terça-feira, 25 de março de 2014

Bitcoin: conheça a moeda virtual que pode inovar a economia mundial

No Brasil, 38 estabelecimentos aceitam a transação como pagamento

 

A última delas é uma nova moeda circulando pelo mundo: a Bitcoin. Para quem não conhece, trata-se de um dinheiro virtual. É a primeira moeda na história que não existe fisicamente, apenas no mundo digital. Essa moeda virtual não é controlada por uma entidade financeira, como um banco central, por exemplo, e a movimentação acontece diretamente entre pessoas, sem burocracia. Essas facilidades fizeram a novidade ganhar força no mercado internacional. Atualmente, no mundo, cerca de 31 bilhões de dólares estão convertidos em Bitcoins.

Hoje, a moeda virtual está valendo bem mais do que qualquer moeda física: umBitcoin é cotado a cerca de R$ 1500. No Brasil, já existem cerca de 20 mil usuários dessa nova moeda. O repórter Fabrício Battaglini vasculhou este universo para mostrar a inovação no Mais Você. “Até agora não se sabe ao certo quem o criou, a verdade é que o Bitcoin se espalhou rapidinho pelo mundo. Para entender como funciona, pense em uma transação envolvendo ações, aquelas negociadas na Bolsa de Valores. Você faz uma transferência da sua conta corrente para a conta da corretora e eles transferem seus Bitcoins”, explicou o repórter.

Com o saldo, a pessoa pode usar o Bitcoin para pagar contas em estabelecimentos que aceitam a moeda virtual ou simplesmente guardar como forma de investimento. André Krutman, sócio de uma corretora que só trabalha com isso, explica o que determina o vai e vem desse mercado. “Além da oferta e procura que determina o preço, as notícias desse mercado são determinantes na valorização ou desvalorização da moeda”, comentou.

Apenas 38 estabelecimentos aceitam Bitcoins no país. Em São Paulo, existe um bar que já aceita o pagamento com a moeda virtual. A transição é feita de celular para celular, através de um aplicativo específico para isso. A dona do estabelecimento lista as vantagens de aceitar a nova transação: “Não preciso pagar taxas como as que pago para cartões, além de gerar o interesse de um público novo que eu não poderia atingir sem o Bitcoin”, observou Talita Nogushi.

O economista Samy Dana comentou a novidade do mundo financeiro. “Percebo que é muito mais algo de especulação e lúdico, do que algo que tenha conexão com o mundo real. Se trata de uma mercadoria que não tem relação com a realidade como tem uma ação e outros produtos financeiros”, alertou ele.

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